Nesta terça-feira (6), a Polícia Civil reforçou o policiamento na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após descobrir que traficantes estariam planejando um ataque à área por causa da morte do chefe do tráfico do Complexo de Manguinhos, que fica na região.
Thiago Baltar Pereira, o “Furicão” ou “Papito”, morreu em confronto com agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), no fim da tarde desta segunda-feira (5).
O serviço de inteligência da secretaria descobriu que traficantes estariam organizando o ataque à Cidade da Polícia após o enterro de Furicão, nesta tarde. O corpo do traficante está sendo velado na quadra da Escola de Samba Unidos de Manguinhos, que fica na Avenida dos Democráticos.
A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Jacarezinho também teria sido informada do suposto ataque e de possíveis represálias, como a queima de ônibus. O comando da unidade determinou que PMs ficassem atentos a possíveis manifestações. Um blindado da PM, inclusive, está dentro da comunidade. No entanto, ainda não há relatos de confrontos.
Furicão estava foragido da Justiça e foi morto, por volta das 17h35 desta segunda, após entrar em confronto com agentes da Core, que estavam em uma ação de patrulhamento em um dos acessos ao conjunto de favelas da Zona Norte do Rio. Os policiais também estavam na região para a verificação de informações de inteligência no entorno da Cidade da Polícia.