Imagem: Reprodução da Internet
O humorista Gregório Duvivier é um ateu militante, ligado ao PSOL e que repetidas vezes já demonstrou seu desprezo pela fé cristã. Em sua coluna da semana passada, na Folha de São Paulo, chamou Jesus de “comunista” e “baderneiro” tentado manter uma narrativa comum do marxismo cultural no Brasil.
A maioria dos cristãos ignora a força que Duvivier e seu grupo tem, com vídeos que semanalmente são exibidos milhões de vezes no Youtube, além de seus programas de TV em canais pagos, além de filmes e livros.
Após Marco Feliciano ter rebatido a coluna de Duvivier, dizendo que irá procurar as “as medidas policiais cabíveis”, o humorista voltou a atacar o pastor, seu antigo desafeto. Por tabela, ridicularizou todos os cristãos que o criticam por praticar, insistentemente, o vilipêndio da fé. Não só evangélicos, cabe lembrar. Católicos estão processando o Porta dos Fundos por considerar vídeos do grupo ofensivos à fé.
Na texto que publicou nesta segunda-feira (1) na Folha de São Paulo, Gregório Duvivier não mencionou Marco Feliciano pelo nome, mas fez alusão ao vídeo do deputado. Já no título uma ofensa aos cristãos: “Pai, perdoa-lhes porque não entenderam P*** nenhuma”. Parodiando a Bíblia, o humorista também escreveu “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pastor corrupto entrar no reino dos céus”.
Também afirmou que falava de “um pastor-deputado acusado de estupro, corrupção e chapinha”. Citando comentários de cristãos nas redes sociais e críticas ao seu texto de desinformação da semana passada, disparou: “Pra muita gente, Jesus é uma espécie de genocida rancoroso que não suporta ouvir uma piada e sai matando geral, até quem já morreu. Não sei de onde tiraram isso. Procurei no Novo Testamento, mas não achei nenhuma menção de Jesus ao destino dos humoristas… Que Deus pequeno, esse de vocês. Um Deus que se incomoda com piada, um Deus que fica chateado quando vocês transam, um Deus que se importa com o que vocês vestem, isso não é um Deus, isso é um síndico que mora no andar de baixo”.
Reforçando seu discurso incoerente, rebateu ainda o questionamento feito por Feliciano em outras ocasiões do por que o Porta dos Fundos não fazer piadas com o Islamismo e Maomé, Duvivier justificou: “Nunca nenhum muçulmano bateu na minha porta perguntando se eu conheço a palavra de Maomé, nunca vi se formar uma bancada muçulmana no Congresso brasileiro, nunca vi alguém por lá legislando de acordo com o Alcorão, nunca vi minha cidade ser governada por um aiatolá”.
Os argumentos de Duvivier são falaciosos. Primeiramente por que não há provas que Marco Feliciano esteja envolvido em corrupção. Além disso, Duvivier tenta citar o Novo Testamento, que ele sequer acredita que seja real, para ridicularizar quem acredita. Ainda que não se justifiquem as manifestações de ódio gratuito nas redes sociais – que segundo ele são de cristãos que desejam sua morte – é infantil ele argumentar que não sabe como é um país governado por islâmicos.
Como um formador de opinião, em um jornal de grande alcance, ele demonstra (literalmente) má fé. Também contradiz diretamente o que seu sócio no Porta dos Fundos Fábio Porchat declarou ao Estado de São Paulo (em 2013) sobre essa questão. Questionado por que o Porta dos Fundos poupava os islâmicos, foi direto: “não faço piada com Alá e Maomé, porque não quero morrer! Não quero que explodam a minha casa, só por isso”. Dois anos depois, no mesmo jornal, voltou a falar sobre o tema: “Os cristãos não sabem se defender sozinhos. Os muçulmanos fanáticos, sim, esses sabem defender a honra da sua religião. Eles matam!”.
Com informações, Gospel Prime.