Nesta quinta-feira (1), um homem americano de 52 anos que visitava a Dinamarca experimentou algo terrível. Enquanto ele dormia em sua barraca em Skovshoved Havnpor por volta das onze da noite, foi acordado com o ataque de um homem com um objeto cortante, que acabou decepando uma de suas orelhas.
O perpetrador foi descrito como um homem de aparência africana em torno de 1,80m de altura. Ele estava junto com duas mulheres durante o ataque, e os três fugiram em um Citroën C3 prateado em uma estrada rumo à capital Copenhague.
A polícia local está a procura de pessoas que possam ter testemunhado algo referente ao crime.
Isolamento de migrantes indesejados
O índice de violência por estrangeiros vem aumentando na Dinamarca. Ataques violentos e estupros de mulheres vêm ocorrendo com mais frequência. E para evitar que o índice de criminalidade por parte dos migrantes aumente, o governo dinamarquês decidiu elaborar um plano de alojar migrantes indesejados numa ilha pequena e de difícil acesso que agora acolhe laboratórios, estábulos e crematórios de um centro de pesquisa de doenças animais contagiosas.
Uma das balsas que servem a ilha é chamado de “vírus”. “Se você é indesejado na sociedade dinamarquesa, não deve ser incômodo para os dinamarqueses. Os migrantes que são condenados por infrações penais, lei de armas, tráfico de drogas, entre outras, serão movidos para a ilha desabitada, Lindholm. Eles são indesejados na Dinamarca e vão sentir isso”, informou a ministra das imigrações, Inger Stojberg.
Com a iniciativa do partido de direita Partido do Povo, o governo anunciou um acordo para abrigar até 100 pessoas na ilha de Lindholm, todos estrangeiros que forem condenados por crimes. As instalações para os imigrantes terão um custo de 101 milhões de euros e deverão ser inauguradas em 2021.
A ilha, com cerca de 69 mil metros quadrados, situada numa entrada do Mar Báltico a cerca de 3Km da costa mais próxima, não tem um serviço de balsa frequente, o que isolará os estrangeiros, que terão de se apresentar diariamente no centro da ilha – se não o fizerem, serão presos.
“Vamos diminuir o número de partidas de balsas tanto quanto possível”, frisou o porta-voz do Partido do Povo sobre imigração, Martin Henrinksen, à TV 2.