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O suicídio é seis vezes mais frequente em mulheres que abortaram do que em mulheres que levaram a gestação até o fim e deram à luz, segundo um novo estudo realizado no Reino Unido. A pesquisa mostrou ainda que o risco de depressão e o de desordens de saúde mental aumentam em 30% após um aborto, e o de ansiedade em 25%.
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A pesquisa, que reuniu diversos estudos feitos em várias partes do mundo, foi conduzida pelo doutor Gregory Pike, do Adelaide Centre for Bioethics and Culture, na Austrália, e encomendada pela Sociedade para a Proteção da Criança Nascitura do Reino Unido (SPUC, na sigla em inglês), como parte de uma campanha chamada “Nós nos importamos com as mulheres”, lançada em 27 de outubro, por ocasião dos 50 anos da legalização do aborto na Inglaterra.
“O lobby pró-aborto e a indústria do aborto, que recebem milhões de libras dos contribuintes por realizar abortos financiados pelo Estado, não parecem se importar com o impacto do aborto nas mulheres ou recusam vê-lo”, disse a diretora de campanhas do SPUC, Antonia Tully, ao apresentar a pesquisa. “O impacto mental, emocional e físico é duradouro e com frequência afeta toda a vida da mulher”.