O governador do Estado do Rio, Wilson Witzel, e a Secretaria Estadual de Saúde, irão decidir em até 30 dias se darão início à internação compulsória de dependentes químicos que são moradores de rua, mas que se recusam a ir para a internação.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou em junho uma lei que autoriza a internação de dependentes químicos pelo poder público mesmo contra a própria vontade. Elas poderão ser realizadas se solicitadas por servidor público da área de saúde, de assistência social ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad (Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas).
O secretário de Governo, Cleiton Rodrigues, encarregado por Witzel de montar um grupo de trabalho para tratar do acolhimento de moradores de rua, disse quem vai orientar a forma de atuação é a Secretaria de Saúde:
“Quero ouvir o que o secretário de Saúde pensa, para que a gente leve essa avaliação ao governador, que, por sua vez, dará a palavra final sobre assunto”.
Ele ainda acrescentou a possibilidade de abrigar essas pessoas em hotéis devido à superlotação das unidades de acolhimento:
“Preciso ver se é juridicamente e financeiramente viável.”