Pobre coração!
Essa é uma expressão que significa dizer: “pessoa abatida ou magoada”; “pessoa necessitada de misericórdia” ou “pessoa digna de pena”.
Tem uma outra expressão que diz assim: “quem vê cara não vê coração”.
Há pessoas que choram com muita facilidade, enquanto outras possuem enorme dificuldade em transmitir seus sentimentos por meio do choro.
No fundo, nem sempre o choro, ou mesmo a expressão de choro, traduz o que se passa no interior coração, nas entranhas insondáveis e profundas do ser.
Esse é um ditado que transmite a ideia de se tomar cuidado com o que se vê apenas pela expressão exterior, pela superficialidade da face ou fala daqueles que conseguem transmitir o que o coração não está sentindo.
Há um texto bíblico que nos dá uma ligeira ideia da perspicácia do coração humano, que diz assim:
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos.” – Jeremias 17:9,10
Só uma pontinha de provocação…
Se a expressão de choro do presidente da câmara Rodrigo Maia pudesse ser colocada sob aposta — em qual das duas você apostaria: “POBRE CORAÇÃO!” ou “QUEM VÊ CARA NÃO VÊ CORAÇÃO!”?.
Vai uma dica a ser considerada:
Logo após a sua expressão “choro”, veio o discurso pela vitória do “SIM”, a respeito da votação em primeiro turno da nova reforma da previdência, no qual Maia recuperou do “choro” e assumiu visualmente outra postura — se refazendo facilmente —, e exaltando a si e aos envolvidos na votação — privando, inclusive, qualquer possibilidade de agradecimentos ao presidente da República e ao ministro da economia. Num protagonismo evidente, rogou para si como responsável pela aprovação da Reforma da Previdência.
Então… como você apostaria seu voto?
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