A diplomacia do governo Bolsonaro excluiu menções a gênero ao apresentar a candidatura do Brasil à reeleição no Conselho de Direitos Humanos da ONU, para o triênio de 2020 a 2022.
O novo governo também inseriu “o fortalecimento das estruturas familiares” como um dos pilares principais no documento da candidatura, que será apresentado pelo Ministério das Relações Exteriores ao Conselho Nacional de Direitos Humanos nesta quinta-feira, às 11h30.
As eleições acontecem em outubro, durante a Assembleia Geral da ONU. Duas vagas estão reservadas para países sul-americanos e do Caribe. Ao que tudo indica, Brasil e Venezuela serão os únicos candidatos.
Ao contrário de anos anteriores, o documento não faz menções ao termo ‘gênero’. A promoção da família, que não era citada na candidatura anterior, é mencionada nove vezes na atual.
“O governo defende o fortalecimento dos vínculos familiares, sob o enfoque dos direitos humanos”, informa o documento.
O texto também destaca a defesa da “promoção dos direitos das mulheres, incluindo o combate à violência contra a mulher”.
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