Foi rejeitada na comissão, por 31 votos a 17, a criação de regras especiais para profissionais que exercem atividades ligadas à segurança pública: policiais federais, policiais rodoviários federais, servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), policiais legislativos, policiais civis, PMs e bombeiros, agentes de trânsito, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, oficiais de justiça e guardas municipais.
O destaque previa entre os requisitos para aposentadoria a idade mínima (de 55 anos para homens e 52 para mulheres), o tempo de contribuição (30 e 25) e o tempo de atividade no cargo (20 e 15).
Para o vice-líder do Podemos deputado Léo Moraes (RO), as forças de segurança não querem nada além dos demais. “Queremos isonomia, equidade. Aqui é coerência, é plenitude das ideias.”
Segundo a Agência Câmara, o presidente Jair Bolsonaro pediu apoio de deputados para reivindicações dos agentes de segurança pública na reforma da Previdência. “São pessoas aliadas nossas e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, disse.
O relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), falou que não há orçamento para viabilizar as mudanças. “Esse destaque é a destruição da reforma”, afirmou.
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