O presidente Jair Bolsonaro está em Osaka, no Japão, para participar da cúpula do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta.
Além de encontros e reuniões com representantes da OCDE e líderes do BRICS, Bolsonaro também participou de uma reunião privada com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Conexão Política obteve, com exclusividade, alguns dos assuntos que foram tratados entre os presidentes na bilateral que aconteceu a portas fechadas.
O clima foi bem amistoso.
Logo quando encontrou Bolsonaro, Trump elogiou o presidente brasileiro: “Gosto de você de graça. A maneira como esse homem ganhou a eleição foi única e inacreditável”, disse.
O presidente brasileiro, por sua vez, agradeceu o apoio dos EUA para entrar na OCDE e ser aliado extra-OTAN.
Bolsonaro ressaltou a importância de explorar, junto com os EUA, e de maneira sustentável, a biodiversidade da Amazônia.
Trump, então, perguntou se não havia muitos problemas ambientais. Bolsonaro respondeu que, pelo menos em seu governo, estava estancado o aumento de reservas indígenas e áreas de proteção ambiental.
Após isso, o presidente brasileiro citou as possibilidades de ajudar a Argentina. Bolsonaro manifestou preocupação com uma possível vitória de Cristina Kirchner nas eleições deste ano, uma vez que Kirchner é considerada uma aliada de Maduro.
Trump cogitou visitar a Agentina. Bolsonaro disse que eles poderiam ir juntos, ideia que o norte-americano gostou.
A partir daí, os mandatários começam a falar sobre a situação da Venezuela e sobre alternativas que o Brasil e os EUA podem tomar a fim de diminuir os problemas provocados pelo regime Maduro.
Posteriormente, Bolsonaro disse a Trump que “o Brasil não está livre do comunismo”.
O presidente norte-americano concordou e disse que “os EUA também não estão”.
Trump declarou que os integrantes do partido Democrata dizem que, no socialismo, todos terão rolls-royces na garagem.
Ambos riem.
Para descontrair, os presidentes começaram a falar de futebol.
Trump perguntou se Pelé ainda era o melhor ou se Messi havia superado o brasileiro.
Jair chegou a lembrar que Pelé jogou nos EUA, num clube chamado “Cosmos”.
A reunião, então, chega ao fim.
Antes de finalizar, Trump diz a Bolsonaro que os EUA ajudarão o Brasil naquilo que for preciso.
O presidente brasileiro agradeceu o apoio e também se colocou à disposição.
Nota: Assuntos que envolvem soberania nacional e internacional, bem como as estratégias contra o regime Maduro, não foram publicados nesta matéria.
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