Na manhã desta segunda-feira (24), o comentarista e analista político Caio Coppolla criticou a parceria entre o The Intercept Brasil e a Folha de São Paulo.
Coppolla classificou a matéria produzida pelos veículos, que divulgou mais uma parte de supostas conversas atribuídas a Sergio Moro e procuradores do MPF, como “pseudo-reportagem”.
“Essa última pseudo-reportagem sobre as mensagens privadas potencialmente adulteradas e obtidas mediante prática criminosa de hackeamento, foi produzida numa parceria curiosa entre o site panfletário da esquerda militante, o Intercept Brasil, e a Folha de São Paulo, que dispensa comentários pois sua reputação já é de domínio público”, disse.
De acordo com o analista, a postura da Folha de São Paulo se mostrou “na contramão do interesse público e da transparência”.
“A crítica jornalística é muito óbvia e foi muito bem vocalizada nos questionamentos incisivos da Vera Magalhães que, no programa Pânico, emparedou o agitador político Glenn Greenwald nas suas próprias contradições. A crítica é que é muito impróprio o vazamento seletivo e fracionado desse material, na contramão do interesse público e da transparência que se espera de um veículo de comunicação”, criticou.
“A Folha, ao invés de fazer coro à essa cobrança legítima da sociedade e da imprensa, se dobrou à lógica do sensacionalismo e à cultura do caça-click”, complementou.
Coppolla também fez críticas ao jornal por incentivar ações criminosas do The Intercept.
“Eu reputo como lamentável a postura da Folha de São Paulo, que está engrossando o caldo de um jornalismo militante e oportunista”, finalizou.
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