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Sem conseguir aprovar pelo menos uma parte da reforma da Previdência no Congresso este ano, o governo federal está ficando encurralado pelos lobbies contrários ao corte de gastos e de benefícios. E terá de ser criativo para compensar as economias que serão frustradas em 2018.
Como não há espaço no orçamento para expansão de gastos, o governo ameaça com a retirada de recursos de áreas essenciais – saúde e educação.
Os servidores reclamam que o governo está utilizando o funcionalismo para fazer um discurso de que vai cortar benefícios dos mais ricos, mas estaria deixando de mexer com outros privilegiados, como os juízes e servidores das carreiras do Poder Judiciário. No Orçamento 2018, estão previstos gastos de R$ 322 bilhões para arcar com os salários e benefícios do funcionalismo público federal, inclusive Judiciário.