Há algumas semanas noticiamos que Cingapura criou leis para punir as “fake news”, dando poder ao governo de banir notícias da internet. A vez agora é do Sri Lanka.
Na quarta-feira (5), o Sri Lanka aprovou duras novas leis contra “fake news”, especificando penas de prisão de cinco anos e multas de até um milhão de rúpias (cerca de 5700 dólares).
A lei foi proposta após os ataques suicidas do domingo de Páscoa nas igrejas cristãs e a subsequente violência dos budistas contra os muçulmanos. O governo do Sri Lanka alega acreditar que plataformas de mídia social como Facebook, Twitter, YouTube e Instagram são usadas para provocar conflitos étnicos e religiosos.
As mídias sociais foram bloqueadas por nove dias após os ataques de domingo de Páscoa, uma medida draconiana criticada por tornar desnecessariamente difícil para os amigos e familiares se comunicarem durante um período de crise.
A proposta que foi aprovada pelo gabinete na quarta-feira não definiu precisamente o que seriam as tais “notícias falsas” ou “discurso de ódio”, mas estipulou que o código penal do Sri Lanka será alterado no futuro para descrever as ofensas.
Com informações de Breitbart.
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