O presidente, Jair Bolsonaro, deverá pedir emprestado cerca de R$250 bilhões de crédito extra para poder pagar o INSS.
O orçamento federal está ficando cada vez mais apertado. Seja pelo teto de gastos ou pela previdência.
No ano passado, o ex-presidente Michel Temer, aprovou o orçamento de 2019 com despesas condicionadas, que somam R$248,9 bilhões, para “ajudar” o próximo presidente que poderia pedir emprestado esse dinheiro, que é usado para pagar o INSS e o Bolsa Família.
Mas, para o presidente poder emprestar esse dinheiro é preciso que o congresso aprove, até ser aprovado o que o governo pode fazer é realocar recursos de áreas incisivas – Manutenções em Universidades, dinheiro das Forças Armadas e outros -, gerando assim cortes na Educação e na Segurança.
O governo precisa de mais R$ 201,7 bilhões para pagar todas as aposentadorias e pensões previstas para 2019. Esse valor que não está previsto no orçamento corresponde a pouco mais de 30% do gasto total com os benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Caso o projeto não seja aprovado até lá e o dinheiro para o BPC, por exemplo, não esteja garantido, o governo pode ser obrigado a interromper o pagamento do benefício para idosos muito pobres e pessoas com deficiência. Se transferir recursos a essas pessoas, o presidente pode ser enquadrado na lei de responsabilidade.