Nesta sexta-feira (26), o STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou informações sobre um pregão para “serviços de fornecimento de refeições institucionais”.
O valor estimado para ser gasto com as contratações de fornecedores está em R$ 1,134 milhão, que serão responsáveis pelo café da manhã, passando pelo “brunch”, almoço, jantar e coquetel.
O cardápio conta com bobó de camarão, camarão à baiana e medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada.
A lista exige ainda que sejam colocados à mesa bacalhau à Gomes de Sá, frigideira de siri, moqueca (capixaba e baiana) e arroz de pato.
O menu tem ainda vitela assada; codornas assadas; carré de cordeiro, medalhões de filé e “tournedos de filé”, com molho de mostarda, pimenta, castanha de caju com gengibre.
Quanto aos vinhos, eles recebem atenção especial. Caso seja um vinho tinto fino seco, tem de ser Tannat ou Assemblage, contendo esse tipo de uva, de safra igual ou posterior a 2010 e que “tenha ganhado pelo menos 4 (quatro) premiações internacionais”.
Na hipótese dos vinhos brancos, “uva tipo Chardonnay, de safra igual ou posterior a 2013”, com no mínimo quatro premiações internacionais.
OUTRO LADO
A Corte emitiu uma nota na tarde desta sexta-feira, informando que “o edital da licitação do serviço de refeições institucionais em elaboração pelo STF reproduz as especificações e características de contrato semelhante firmado pelo Ministério das Relações Exteriores”.
O STF também informou que seu conteúdo foi analisado e referendado pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
Acerca do custo, o Supremo declarou que o valor de R$ 1,1 milhão é uma “referência, que será submetida à disputa de preços entre as [empresas] participantes do pregão”.
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