Após os atentatos terroristas, todas as igrejas católicas de Sri Lanka receberam ordens para permanecerem fechadas e suspenderem os serviços até que a segurança melhore, disse um padre à AFP hoje.
“A conselho das forças de segurança, estamos mantendo todas as igrejas fechadas”, disse o padre. “Não haverá missa pública até novas informações.”
A segurança já foi intensificada nas igrejas em todo o país, disseram as autoridades do governo.
O caso
Uma série de ataques suicidas contra três igrejas — duas delas católicas — e três hotéis no domingo mataram pelo menos 359 pessoas e feriram centenas.
Os ataques ocorreram quando as igrejas estavam lotadas de fiéis que frequentavam os cultos do Domingo de Páscoa.
Mais tarde, o Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques e divulgou fotos e vídeos dos homens que disseram ter participado ou organizado os ataques.
Sete dos oito homens nas imagens tiveram seus rostos cobertos. O Estado Islâmico os chamou de “ataques abençoados” no “feriado infiel”.
A mídia internacional e local informou na quarta-feira que o presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, pediu a renúncia do ministro da Defesa e do chefe de polícia.
O presidente também é formalmente defensor e ministro da lei e da ordem. O ministro da Defesa do Estado, Ruwan Wijewardene, é o oficial encarregado da defesa.
Falta de aviso não foi
O chefe de polícia do Sri Lanka emitiu uma advertência em 11 de abril que os atentados suicidas do NTJ eram possíveis e alertas foram dados por uma agência de inteligência estrangeira.
O primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe reconheceu que a informação não foi passada para seu escritório ou para outros ministros.
A CNN informou que os serviços de inteligência da Índia haviam repassado informações “extraordinariamente específicas” nas semanas que antecederam os ataques, e que pelo menos algumas delas provinham de um suspeito do Estado Islâmico sob sua custódia.
A mídia indiana também informou que as autoridades do Sri Lanka receberam mais informações no dia dos ataques, enquanto um ministro do Sri Lanka disse que levaria anos para planejar o ataque.
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