Nesta quinta-feira (25), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo a condenação do senador Fernando Collor (PROS-AL).
A representante máxima do MPF manifestou-se pela condenação do parlamentar a uma pena 22 anos e 8 meses de prisão.
O ex-presidente (e atual parlamentar) é acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.
De acordo com a denúncia da PGR, ele pediu e recebeu o dinheiro entre 2010 e 2014 em três negócios envolvendo a subsidiária, que tinha dois diretores indicados pelo senador.
A procuradora também pediu que ele, juntamente com os demais corréus, sejam condenados ao pagamento de uma reparação de R$59,9 milhões aos cofres públicos.
Defesa de Fernando Color alega que no, no processo, não há provas de que o senador tenha recebido qualquer propina.
Vale lembrar que Dodge apenas sugeriu a condenação, de modo que quem fixará a punição ou absolvição do parlamentar, será o STF – que não tem prazo para decidir a questão.