Um requerimento foi aprovado nesta última quinta-feira (28) na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal.
De acordo com o documento, o ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo terá de explicar a “mudança de posicionamento do Brasil no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas acerca de denúncias feitas contra o Estado de Israel”.
Trata-se de convite, não de convocação. Portanto, o chanceler brasileiro não possui obrigação de comparecer à sessão da comissão.
No dia da votação na ONU, o ministro Ernesto Araújo, via Twitter, declarou:
“Apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição espúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiromundismo e tantas outras“, disse Araújo na ocasião.