A falta de cultura e de conhecimento na classe jornalistica brasileira é lamentável. Mas por vezes os “erros” e a falta de modos são propositais. Sabemos todos que a imprensa oficial é hegemonicamente progressista (aos moldes gramscianos). O pior defeito dos jornalistas brasileiros é colocar-se numa posição de agentes sociais pelo bem na humanidade. Estão muito longe de ser.
A modinha da vez é chamar a imprensa de fora da ideologia dominante no meio jornalístico de “sites bolsonaristas”. Pura falta de cultura jornalística. Vamos ter que baixar o nível e chama-los de sites lulistas, haddadistas, gleisistas ou sei lá que diabos?
Eles odeiam a opinião do povo e pensamentos diferentes da caixinha progressista que tanto defendeu ditaduras de esquerda nos últimos anos.
Recentemente o Terça Livre publicou uma matéria mostrando que a imprensa (nesse caso foi o Estadão) quer o fim do governo do Bolsonaro e farão TUDO para conseguirem no mínimo manchar o governo. O Estadão reagiu chamando o Terça Livre de “site bolsonarista”. Falam todos como se fossem isentos e neutros. Tudo mentira e utopia. Não há jornalista isento, ou muito menos linha editorial isenta.
Nos EUA isso chega a ser muito claro. Há a imprensa mais à esquerda e a imprensa mais à direita. Uma domina mais a televisão, e outra o rádio. Uma divisão muito saudável e compreensível. Mas como fazer para que o jornalista brasileiro saia caixinha e entenda? É paradoxal, mas a classe jornalística vive “noticiando os fatos” sem se quer estarem conectados com a realidade que os cercam.
O jogo mudou, a internet trouxe mais liberdade para todos terem informação do governo direto das redes sociais do governo, sem mediação da Globo e outras porcarias. Não preciso mais de um jornalista falando o que o presidente disse em tal lugar… posso simplesmente ver o Twitter dele e ver o que ele disse, sem filtros ou amarras. Isso deveria ser bom para eles também… mas não acham que é. Pois querem censurar a internet com suas “checagem”, defendendo leis de “democratização da internet”, e outros projetos totalitários. Temem perder o monopólio da influência e da comunicação.
Mas como eles estão desconexos… vou fazer o favor de avisar: VOCÊS JÁ PERDERAM O MONOPÓLIO. E me parece um caminho sem volta.
Foram reduzidos a comentaristas de posts de rede sociais e fabricantes de polêmicas. Quando fazem o que deveria, como investigar, distorcem, inventam… tornaram-se como o garoto do conto do menino e o lobo. A imprensa implodiu, destruíram a si mesmos, caricaturaram a própria face, que já nos ridículo.