A juíza Gabriela Hardt negou o pedido apresentado pela defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (MDB-RJ) para suspender o prazo das alegações finais em um processo no qual ele é investigado, informa Matheus Leitão, do G1.
No processo em questão, Cunha é investigado por suposta participação em esquema de corrupção relativo à compra de navios-sonda pela Petrobras.
A juíza concedeu um novo prazo de 4 dias para as alegações, porém, negou o pedido para que o delator Júlio Camargo pudesse anexar um documento ao processo. Os advogados argumentaram que Júlio Camargo não anexou um documento importante para a elaboração da defesa.
Hardt ressaltou que em 2016 o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia negado um pedido dos advogados de Cunha para anexar a cópia do processo.
“Se o pedido foi indeferido naquele momento, não caberia a sua reiteração na fase […], pois não se trata de prova cuja necessidade surgiu no decorrer da instrução”, disse a Juíza.