Nota importante: este texto não trata do mérito se o segurança que matou um jovem no mercado estava correto ou não, ou se o jovem era bandido ou não.
Na cabecinha atrasada — pra não usar o termo retardada — dos progressistas, mate-se gente no Brasil por serem negros, não por ocasionalmente serem drogados na fissura, assaltantes, ladrões, ou qualquer tipo de criminoso. Como é preciso desenhar, explicar o desenho e desenhar a explicação do desenho, terei que explicar minha frase para evitar mal entendidos. Mesmo sabendo que não adiantará de nada. Mas a menor parcela não analfabeta funcional já entendeu…
Mata-se mais de 60 mil pessoas por ano no Brasil. Mas os movimentos de minorias não se importam com os outros. Só sem importam com os zero vírgula sei lá quanto de homossexuais — mortos também por outros homossexuais — que morrem por vários motivos aleatórios, cujas causas nunca saberemos, pois pouquíssimos crimes são solucionados. Mesmo assim eles dizem que mata-se homossexuais por apenas serem homossexuais… e é disso que eu estava falando. Não se mata negros no Brasil por serem negros, ocasionalmente eram negros cometendo crimes.
Recentemente o jornalzinho da lacração The Intercept publicou umas fotos e vídeos de manifestantes contra o Extra, no caso do segurança que matou um jovem dentro do supermercado.
FOGO NOS RACISTAS, dizia uma faixa dos manifestantes no Rio em frente ao Extra, na Barra da Tijuca.
Em varias partes do país manifestantes participam de atos em repúdio às mortes da juventude negra. No Rio, o protesto é em frente ao Extra, na B. da Tijuca, após a morte de Pedro Gonzaga pelo segurança David Ricardo Moreira, da Group Protection, que presta serviço ao mercado. pic.twitter.com/i0tiZ2y78o
— Intercept Brasil (@TheInterceptBr) February 17, 2019
Perceberam o discurso? Não se importam com violência, pois sempre agem com violência… não se importam com mortes, pois sempre os vemos pedindo a morte de todos que discordam deles. São apenas escravos ideológicos de movimentos revolucionários que almejam o caos e o fim de toda a ordem. Querem dominar o vocabulário com discursos autoritários, e é tudo.
Quando é conveniente para a narrativa, pardo torna-se negro, quando não, pardo torna-se branco. Como já disse o intelectual NEGRO Paulo Cruz: pardos em presídio tornam-se negros em estatística… mas pardo em universidade tornam-se brancos. Se a solução para os problemas de criminalidade é FOGO NOS RACISTAS, então algo está muito errado.
Pra completar, sem querer criar polêmica (risos) o segurança é tão negro quando o jovem que infelizmente faleceu). Não fui um crime de racismo.