Após os escândalos de corrupção envolvendo o PSL, partido que acolheu o então presidente Jair Bolsonaro para lançar sua candidatura à Presidência, chegou a hora da direita ter um partido próprio. Com esse pensamento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro começou no final de 2018 a fazer articulações para a reestruturação do antigo partido da União Democrática Nacional (UDN), que teve como eterno jargão a frase “O preço da liberdade é a eterna vigilância”.
O “udenismo” caracterizou-se pela defesa do liberalismo clássico e da moralidade, e pela forte oposição ao populismo. Além disso, algumas de suas bandeiras eram a abertura econômica para o capital estrangeiro e a valorização da educação pública.
A UDN foi extinta em 1965, quando contava com 97 cadeiras na Câmara Federal e 14 cadeiras no Senado, devido a tentativa de revolução comunista de 1964.
A volta da UDN no período que estamos vivendo seria uma contra-revolução histórica, pois resgataria um partido que vive o pensamento liberal e conservador que o Brasil precisa para reerguer-se das trevas populistas deixadas pelo PT.