Imagem: Divulgação | Reprodução
Ao desembarcar em Davos nesta segunda-feira (21), a delegação brasileira, comandada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, vai mostrar aos participantes do Fórum Econômico Mundial uma nova política externa, sem amarras ideológicas. Os quatro dias de evento serão uma oportunidade para mostrar ao público exterior o pragmatismo nas relações internacionais defendido pelo governo.
Nesse contexto, o Brasil leva adiante o embate entre globalização e globalismo. Para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, este último deve ser combatido, já que pressupõe a flexibilização da soberania nacional a organizações estrangeiras.
Abertura
Especialista em Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, Creomar Carvalho reforça que uma política externa que tenha efeitos práticos dentro do País elevam a confiança na economia brasileira. “O Brasil tem de se tornar atrativo e competitivo para o dinheiro internacional”, destacou, acrescentando que todas as boas notícias sobre a economia brasileira servem “como bom marketing”.
Na visão do professor da Universidade de Brasília (UnB) Roberto Ellery, a mudança na forma de atuar diplomaticamente pode trazer benefícios ao Brasil. Especialmente na área do comércio, que se beneficiaria com mais parceiros e menos burocracia.