
O frei Gilson, de 38 anos, iniciou na última quarta-feira (5) uma campanha de Quaresma que atraiu a participação de aproximadamente 1 milhão de pessoas.
O evento, transmitido online, ocorrerá diariamente até o domingo de Páscoa, em 20 de abril. As transmissões começam às 4h da manhã, com momentos de oração, pregação e celebração da Santa Missa.
“O objetivo da transmissão nesse horário é oferecer conforto espiritual a quem enfrenta dificuldades ou tem insônia, promovendo uma conexão com a fé mesmo nas horas mais silenciosas da noite”, explicou o frei.
O alcance da iniciativa chamou a atenção nas redes sociais e gerou reações contrárias por parte de influenciadores de esquerda, que criticaram o religioso por suas posições políticas. Frei Gilson é conhecido por seu alinhamento conservador e sua proximidade com o padre José Eduardo de Oliveira, investigado pela Polícia Federal no contexto de uma suposta tentativa de golpe de Estado. A associação entre os dois levou a especulações e ataques ao frei, apesar da ausência de qualquer indício de envolvimento dele no caso.
Perfis na rede social X/Twitter publicaram críticas ao frei, incluindo termos como “fascista”, “negacionista” e “oportunista”. Alguns usuários associaram sua popularidade ao que chamaram de “instrumentalização da fé para fins políticos”.
“Um frei fascista da Brasil Paralelo, um negacionista, anticiência, misógino. Pra piorar fica dizendo que não existe mudanças climáticas, um canalha oportunista. Um vagabundo da pior espécie que usa a religião para atrasar a evolução planetária. Se existir o capeta, esse é um discípulo dele”, escreveu uma internauta.
Outro usuário afirmou: “Pra quem não sabe, é um extremista bolsonarista, ligado ao Brasil Paralelo. Primeiro tomaram as igrejas evangélicas, pararam de cultuar a Cristo e passaram a cultuar o bezerro de ouro. Agora o plano é tomarem a Igreja Católica pra usarem a favor do bolsonarismo”.
Apesar das críticas, a campanha de Quaresma liderada pelo frei continua reunindo milhões de fiéis diariamente. Desde então, políticos e lideranças de centro e de direita têm manifestado apoio aberto ao líder religioso, condenando práticas de intolerância religiosa.