Após 15 meses de intensos confrontos que resultaram em milhares de mortos, Israel e o Hamas chegaram a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, com início previsto para 19 de janeiro.
Em 2 de dezembro de 2024, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que, se os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza não fossem libertados até sua posse em 20 de janeiro, o Oriente Médio enfrentaria “todo um inferno”.
Trump garantiu que os responsáveis pelas atrocidades seriam punidos de forma mais severa do que qualquer outro na história dos Estados Unidos.
A negociação foi mediada por países como Catar, Estados Unidos e Egito, e contou com a colaboração entre as equipes do presidente em exercício, Joe Biden, e do presidente eleito, Donald Trump.
O acordo prevê um processo em três fases: inicialmente, um cessar-fogo de seis semanas e a libertação de 33 reféns por parte do Hamas, com Israel libertando prisioneiros palestinos em troca.
A segunda fase busca um cessar-fogo permanente e a libertação dos reféns restantes, enquanto a terceira fase envolve a reconstrução de Gaza e discussões sobre seu futuro governamental. Líderes internacionais manifestaram apoio ao acordo, sustentando a necessidade de cumprimento e alívio da crise humanitária.