O TikTok classificou como “pura ficção” os relatos de que a China estaria considerando vender sua operação nos Estados Unidos para o bilionário Elon Musk, em meio à pressão de uma lei americana que exige que a ByteDance, proprietária do TikTok, desmembre sua matriz chinesa para continuar operando no país.
De acordo com a Bloomberg News, autoridades chinesas estariam discutindo a possibilidade de o X, empresa de Musk e antigo Twitter, adquirir a subsidiária americana do TikTok. A reportagem também indicou que a avaliação do braço americano da plataforma estaria entre US$ 40 bilhões (R$ 244 bilhões) e US$ 50 bilhões (R$ 305 bilhões).
Um porta-voz do TikTok, em declaração à AFP nesta terça-feira (14), refutou as alegações: “Não se pode esperar que comentemos sobre pura ficção.”
Embora Musk seja considerado o homem mais rico do mundo, a Bloomberg destacou que não está claro como ele financiaria a compra e se precisaria vender outros ativos para viabilizar o negócio.
No ano passado, o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma legislação exigindo que a ByteDance vendesse a filial americana do TikTok ou encerrasse suas operações no país. A medida, que entra em vigor neste domingo, antecede a posse de Donald Trump, que retorna à presidência na segunda-feira.
As autoridades americanas acusam o TikTok de permitir ao governo chinês a coleta de dados para espionagem e a disseminação de propaganda. Tanto a ByteDance quanto o governo chinês negam as acusações.