A Meta anunciou oficialmente o encerramento de seu programa de promoção à diversidade e inclusão, que anteriormente exigia que vagas de emprego considerassem candidatos de minorias sociais e que a empresa firmasse parcerias com fornecedores diversos.
A mudança foi justificada pelo novo cenário legal e político nos Estados Unidos, conforme comunicado interno divulgado pela vice-presidente de recursos humanos, Janelle Gale.
Maxine Williams, diretora de diversidade da empresa e considerada a mulher negra de mais alto escalão na Meta, será transferida para uma função que focará em acessibilidade e engajamento, sinalizando uma reestruturação mais ampla dentro da companhia.
Além disso, a Meta desativou recentemente o seu assistente de verificação de fatos e suspendeu restrições a publicações no Facebook e Instagram. As mudanças são vistas como um gesto de apoio à liberdade de expressão, alinhando-se à nova administração de Donald Trump nos Estados Unidos. Mark Zuckerberg, fundador e CEO da empresa, afirmou que políticas de moderação e controle de conteúdo “foram longe demais” e externou a necessidade de “restaurar a liberdade de expressão” nas plataformas.
A decisão da Meta gerou reações imediatas no Brasil. O advogado-geral da União, Jorge Messias, informou que o governo Lula questionará a big tech extrajudicialmente sobre suas novas políticas de moderação. Messias criticou o que ele chama de ‘inconsistência’ nas diretrizes da empresa, afirmando que a Meta age como uma ‘biruta de aeroporto’.