O dólar à vista disparou novamente nesta quinta-feira (28), pressionado pelo cenário fiscal, e atingiu a cotação máxima de R$ 6,1156 durante o pregão, estabelecendo um novo recorde intradiário.
No fechamento, a moeda americana subiu 0,19%, cotada a R$ 6,0005, marcando o terceiro recorde diário consecutivo. Apesar de atingir R$ 6,11 pela manhã, declarações de Arthur Lira, Rodrigo Pacheco e Fernando Haddad, condicionando a isenção do Imposto de Renda à sustentabilidade fiscal, ajudaram levemente a conter a alta.
A volatilidade marcou a sessão, influenciada também pela formação da Ptax de fim de mês. No acumulado de novembro, o dólar valorizou 3,79% em relação ao real.
Até o início da semana, o real estava entre os melhores desempenhos do mês entre 33 moedas mais líquidas, mas passou a ocupar a terceira pior posição, superando apenas o florim húngaro e o rublo russo, após a forte depreciação ocorrida na quarta-feira. A mínima do dia foi registrada em R$ 5,9564.