Com a confirmação do segundo turno das Eleições 2024 em 54 cidades brasileiras, incluindo 15 capitais, as pesquisas de intenção de voto já começaram a ser divulgadas. Contudo, o fenômeno do “empate técnico” tem alimentado críticas e questionamentos por parte do eleitorado, especialmente após os erros observados no primeiro turno.
Em 2022, diversos institutos de pesquisa apresentaram resultados que diferiram drasticamente dos dados oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com algumas falhas de até 23 pontos além da margem de erro. O histórico problemático volta a fomentar dúvidas sobre a credibilidade das empresas de pesquisa e o impacto que suas projeções podem ter no processo eleitoral, como também preocupações sobre possíveis influências na decisão dos eleitores e na própria democracia.
Neste ano, os erros no primeiro turno foram novamente carimbados em centenas de cidades, e a situação tem se repetido no segundo turno, com a prevalência de “empates técnicos” em várias disputas. Nas redes sociais, internautas expressam ceticismo e ironia, sugerindo que os institutos de pesquisa podem estar sendo excessivamente cautelosos para evitar repetir os erros do passado. Outros questionam se as disputas estão, de fato, tão acirradas quanto os números indicam.
As críticas sugerem que, mesmo com a tentativa de projetar uma competição equilibrada, os erros continuam, muitas vezes fora das margens de erro, o que seria motivo suficiente para uma investigação mais rigorosa da Justiça Eleitoral. Nas redes sociais, eleitores ironizaram sobre a possibilidade de um “terceiro turno”, dada a recorrência dos empates.
“Do jeito que as coisas estão, parece que vamos ter um terceiro turno. Todos os candidatos estão empatados”, ironizou uma leitora do Conexão Política. “Que coincidência, né? Praticamente todo mundo empatado”, comentou outro usuário. “Terceiro turno à vista”, escreveu mais um internauta.