O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) utilizou um livro do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para embasar sua defesa no processo em que é acusado de injúria contra o presidente Lula (PT).
O caso surgiu após Nikolas, durante a Cúpula Transatlântica da ONU em novembro de 2023, ter chamado Lula de “ladrão”. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o parlamentar por injúria.
Nikolas recusou um acordo proposto pela PGR, que sugeria o pagamento de R$ 10 mil e a exclusão da publicação em que o deputado fez a acusação. Após a negativa, o ministro Luiz Fux deu 15 dias para que o parlamentar apresentasse sua defesa, que foi entregue no dia 24 de setembro.
Na defesa, Nikolas Ferreira citou a obra de Alexandre de Moraes, publicada em 2017, que defende a imunidade parlamentar. Ele também pediu que Geraldo Alckmin, Arthur Lira e Michel Temer sejam ouvidos como testemunhas no processo.
Nikolas mencionou ainda que Alckmin, em 2017, chamou Lula de estar “voltando à cena do crime” e relembrou uma fala de Michel Temer, que em 2023, respondeu a uma provocação de Lula chamando-o de “bandido”.