Diante do crescente clima de tensão com os próximos debates eleitorais, membros das campanhas à Prefeitura de São Paulo se uniram para solicitar a exclusão de Pablo Marçal (PRTB) do grupo de participantes dos debates.
Movimentos nesse sentido estão sendo articulados nos bastidores. A estratégia é fazer pressão aos organizadores dos eventos para que eles tomem a decisão sobre um possível veto ao empresário.
“Acho que as emissoras e organizadores dos debates devem excluí-lo preventivamente”, admitiu o presidente do PSDB, Marconi Perillo, partido de José Luiz Datena, que agrediu Marçal com uma cadeirada no debate da TV Cultura.
Assessores de outros candidatos disseram à CNN que Marçal não é uma questão das campanhas, mas sim das emissoras que promovem os debates.
Embora o PRTB, de Marçal, não tenha representatividade no Congresso, ele permanece sendo convidado por seu alcance junto ao público, já que figura entre os primeiros colocados nas principais pesquisas.
A atuação do jornalista Carlos Tramontina, mediador do debate no Flow, ao exigir o cumprimento das regras e ameaçar cortar o microfone dos participantes em caso de desobediência, tem sido destacada pelas campanhas como um exemplo a ser seguido nos próximos eventos.
Estão programados três debates antes do primeiro turno: Record TV, em 28 de setembro, às 21h; UOL/Folha de S. Paulo, em 30 de setembro, às 10h; e o último, na TV Globo, em 3 de outubro, às 22h.