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Damares Alves, futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, afirmou que vai continuar com as atuais políticas públicas de proteção aos índios isolados e de recente contato, informa o BR18.
O compromisso foi firmado em um encontro realizado nessa sexta-feira (21), entre ela e a coordenação-geral de índios isolados na sede da Funai, em Brasília.
A coordenação geral de índios isolados e de recente contato mantém 23 bases de proteção etnoambiental na Amazônia Legal, atuando na proteção da autonomia destes povos e respeitando a ideia de não-contato.
“Esses indígenas continuarão a ter a proteção do Estado nos moldes que se encontra hoje. O contato com eles pode ser nocivo, eles não têm resistência à gripe. Por exemplo, para se visitar uma aldeia de índios de recente contato é necessário até fazer uma quarentena na floresta de no mínimo dez dias antes de efetivar o contato. São especificidades como essas que serão respeitadas. Quem cuidará desses índios será o Estado e não ONGs”, disse a futura ministra.