Imagem: Luis Macedo | Câmara dos Deputados
Nesta quinta-feira, 20, o deputado federal Marco Feliciano (PODE-SP), comemorou o arquivamento da acusação de tentativa de estupro.
O juiz da 4ª Vara Criminal de Brasília, Aimar Neres de Matos, arquivou o inquérito policial que investigava o deputado federal Marco Felicano por supostos “crimes de estupro, lesões corporais, sequestro, cárcere privado, ameaça e corrupção de testemunha”.
As acusações partiram da jornalista brasiliense Patrícia Lélis, de 24 anos, em 2016.
O magistrado acolheu o parecer do Ministério Público do DF e pediu para encerrar o caso “por não vislumbrar elementos mínimos para a propositura de ação penal”.
Em vídeo publicado em suas redes sociais, Feliciano disse que “a justiça tem o seu tempo, que é o tempo de Deus. Não tarda e nem falha”.
“Minha fé caminha no Altíssimo […] aguardei pacientemente por dois anos. Quando Deus age, ele advoga com justiça e a bênção acontece, provando que quando um ungido do Senhor é atacado, uma legião de anjos é convocada e forma um escudo protetor e lhe dá a vitória”, afirmou.
Em contrapartida, ainda no caso, a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público (MP), que acusou Patrícia por denunciação caluniosa e extorsão contra Bauer, assessor de Marco Feliciano.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Patrícia Lélis comentou a decisão e assegurou tudo o que disse anteriormente à Justiça.
“Meu lado continua sendo o mesmo, não sou louca ou afins como eles dizem, como também não sou a primeira. Apenas fui a primeira a denunciar”, disse.