Os protestos contra a continuidade do ditador esquerdista Nicolás Maduro no poder, que seguem eclodindo em diversas cidades da Venezuela, resultaram na morte ao menos 11 pessoas, de acordo com a ONG Foro Penal. Cerca de 700 pessoas foram detidas, segundo informações do procurador-geral do regime.
A ONG, especializada na defesa de presos políticos, informou que as mortes ocorreram em vários estados e incluem dois adolescentes, sendo um de 15 anos e outro de 16.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, confirmou na noite desta terça-feira que o regime permanecerá realizando centenas de novas prisões.
Em nota, o procurador-geral Tarek William Saab mencionou que 749 pessoas foram presas desde o último domingo (28) e alertou que esse número pode aumentar.
Em comunicado à imprensa, Saab disse também que o Ministério Público está considerando acusações de resistência à autoridade e terrorismo contra os detidos.