O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, criticou nesta última segunda-feira (22) a rejeição que o agronegócio possui em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele esteve reunido com líderes do setor produtivo em São Paulo.
“Esse setor é muito importante para o Brasil, e fazemos todo o trabalho de abertura de mercados, de promoção do crescimento, que é nossa obrigação. Mais do que discurso, fazemos na prática. Mas a intolerância já começa a virar algo chato. Está perdendo a graça”, declarou Fávaro.
Em seu discurso, o ministro da Agricultura afirmou que o governo federal respeita “posições políticas e partidárias divergentes”. Segundo ele, “ninguém precisa gostar do ministro ou do presidente”, até porque não se trata de um “concurso de simpatia”.
As declarações foram proferidas durante uma reunião no Conselho Superior do Agronegócio (Consag), na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista.
Ao falar sobre o Plano Safra 2024, com a necessidade de garantir recursos e, ao mesmo tempo, a responsabilidade fiscal, Carlos Fávaro disse que Lula teve sensibilidade com o setor. “O ponto que foi decisivo foi a participação do Lula. Este é o maior Plano Safra da história do Brasil”, afirmou.