A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (4) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid, além de outras 10 pessoas, no inquérito sobre o desvio de joias do acervo presidencial.
Os crimes imputados a Bolsonaro e Cid incluem peculato, associação criminosa e apropriação de bens públicos.
O relatório final, contendo as conclusões e detalhes dos possíveis indiciamentos, foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator do caso.
Moraes encaminhará o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR), liderada por Paulo Gonet, para que o órgão decida se apresentará denúncia ou pedirá o arquivamento do processo.
Durante a investigação da PF, a defesa de Bolsonaro afirmou que ele agiu conforme a lei, declarando oficialmente os bens de caráter pessoal recebidos em viagens.