O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União), afirmou que o presidente Lula (PT) deveria liderar a defesa pela anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Mendes considera que as punições impostas aos manifestantes são excessivas e que o país precisa deixar essa agenda para trás.
“Eu acho que tem que haver anistia. Precisamos pacificar o Brasil e sair dessa agenda. O presidente Lula deveria ser o primeiro a levantar essa bandeira e colocar um ponto final nisso. O 8 de janeiro foi um episódio trágico, lamentável e triste, tanto no dia quanto nos seus desdobramentos”, declarou Mendes em entrevista ao Poder360 nesta terça-feira (11).
“Não se pode invadir o Congresso, assim como não se pode invadir a casa ou o terreno de alguém. As condenações foram justas, mas com dosimetria errada. Alguém que mata várias pessoas, como esses criminosos que matam cidadãos de bem, é condenado a 12 anos. Alguém que invadiu é condenado a 18 anos. O tratamento dado a essas pessoas não é o mesmo dado a esses criminosos”, completou o governador.
Na semana passada, a Polícia Federal (PF) realizou uma grande operação, cumprindo mais de 200 mandados de prisão contra indivíduos considerados foragidos nas 27 fases da Operação Lesa Pátria.
Conforme noticiado pelo Conexão Política, entre os detidos estão uma idosa aposentada com dificuldade de locomoção, um veterinário, um suboficial da Marinha e uma pastora, que recebeu uma condenação de 14 anos de prisão por ter orado no Congresso.