Lívio Quirino de Oliveira Neto, acusado de assassinar a dentista Emelly Nayane da Silva Ribeiro, irá a júri popular na terça-feira, 11. O crime ocorreu em 22 de fevereiro de 2021 e ganhou visibilidade pela brutalidade e motivação alegada — a não aceitação do fim do relacionamento por parte do réu.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Emelly Nayane foi assassinada por Lívio Quirino por volta das 15h no apartamento onde residia com o filho do casal, localizado no edifício Porto das Antilhas, no bairro de Pau Amarelo. O MPPE alega que o réu, incapaz de aceitar a separação, cometeu o homicídio de forma premeditada e com crueldade.
De acordo com a perícia, Emelly foi sufocada após uma discussão com Lívio. O relatório pericial, incluído nos autos do processo, revela que a vítima, um dia antes do crime, havia socorrido o ex-marido ao levá-lo ao hospital, pois ele afirmava não estar se sentindo bem. Esses detalhes evidenciam a carga emocional envolvida no caso, acrescentando gravidade às acusações contra Lívio.
O Ministério Público de Pernambuco frisou a natureza qualificada do homicídio, devido às circunstâncias que envolveram o crime – a relação anterior entre a vítima e o réu, a premeditação e a forma cruel do assassinato. A promotoria argumenta que Lívio agiu de maneira deliberada e consciente, determinado a tirar a vida de Emelly.
O caso, que será julgado no Fórum de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, está protocolado no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) sob o número 0000273-27.2021.8.17.1090.