Filipe G. Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro (PL) entre 2019 e 2022, compartilhou uma carta com um amigo nesta última quinta-feira (4), segundo informações divulgadas em primeira mão pela CNN Brasil e confirmadas pelo Conexão Política.
No texto, ele refuta categoricamente qualquer chance de delação premiada ou acordo de colaboração. “Não delatei. Não delatarei. Porque não há o que delatar”, afirma a carta. Citando o filósofo Sócrates, Martins enfatiza em seu texto: “É preferível que eu padeça de uma injustiça do que cometer uma para livrar minha pele”.
O ex-assessor de Bolsonaro alterou sua defesa nos últimos dias, substituindo o advogado paulista João Vinicius Manssur pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho da Silva.
A contratação de Coelho tem como objetivo principal rebater qualquer especulação envolvendo uma possível colaboração com a Polícia Federal (PF) ou o Ministério Público Federal (MPF), diante de rumores veiculados na mídia nesse sentido.
Segundo informações obtidas pelo Conexão Política, Filipe G. Martins buscará demonstrar que sua estratégia de defesa será pautada pela técnica jurídica, independentemente da relação de seu novo advogado com os tribunais em Brasília (DF).