A Comissão de Segurança Pública debate nesta terça-feira (19) o caso do jornalista português Sergio Tavares, detido pela PF (Polícia Federal) em fevereiro no aeroporto de Guarulhos (SP).
Tavares esteve no Brasil para noticiar o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na av. Paulista, em São Paulo, em 25 de fevereiro. Na ocasião, a manifestação reuniu 750 mil pessoas, conforme dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Antes de ele estar de fato na ação política, ficou impedido de sair livremente do aeroporto de Garulhos, devido uma série de questionamentos que foram feitos pela PF.
O comunicador diz que o órgão tentou prendê-lo por “crime de opinião”. Por meio das redes sociais, Tavares divulgou a íntegra do documento emitido, alegando que a ação das autoridades brasileira foi ilegal.
“Não fui interrogado por causa de visto, mas sim para tentarem prender, por ‘crimes de opinião’, um cidadão europeu. Em nenhum momento fui questionado sobre o visto, fui, sim, questionado sobre todos os meus passos, todas as minhas opiniões sobre a situação política no Brasil, e isto não é um procedimento padrão”, relatou Tavares em vídeo.
No Senado, o diretor de Polícia Administrativa da PF, Rodrigo de Melo Teixeira, participa como representante do diretor-geral da corporação, Andrei Rodrigues.