Em meio ao vento gelado e com registro de tempestades em diversos pontos, eleitores de Portugal voltam às urnas para votar nas eleições legislativas do país neste domingo, 10 de março. O contexto atual é, de certo modo, inédito, com um crescimento acachapante da direita, representada pelo partido Chega.
Portugal, que é regido por um sistema semipresidencialista, tem em sua composição um presidente e um primeiro-ministro. Os portugueses elegem neste domingo vagas para a Assembleia da República, o equivalente ao Parlamento Português.
A votação, no entanto, é direcionada a partidos, não a candidatos individuais. Três forças partidárias são apontadas como favoritas para conquistar a maioria dos assentos no Parlamento: a Aliança Democrática (AD), de centro-direita; o Partido Socialista (PS), de esquerda, além do Chega, de direita. Nenhum deles detém maioria absoluta.
Em meio à quase um empate técnico, o partido Chega, de direita, avança. Com 16% das intenções de voto, segundo uma pesquisa recente, o partido pode vir a fazer parte de uma possível coalizão governamental com a Aliança Democrática.