A maior manifestação da história do Brasil. No que depender do espectro político de direita, o próximo grande ato popular, agendado para 25 de fevereiro, às 15h, na Avenida Paulista, será marcado por um público recorde.
O embalo ocorre em meio à convocação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que usou as redes sociais para pedir que seus apoiadores voltem às ruas no último domingo de fevereiro. Bolsonaro comunicou que estará presente na Paulista e fará um discurso aberto à nação.
A atitude do político tem sido vista como uma ‘antecipação’ de eventuais ações futuras que possam ser deflagradas pela Polícia Federal (PF), como as recentes operações autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que alvejou Bolsonaro e seus aliados mais próximos, como Valdemar Costa Neto, cacique do Partido Liberal. A ala ‘bolsonarista’ teme a prisão de Bolsonaro nos próximos dias.
Como mostrou o Conexão Política nesta quarta-feira (14), a expectativa do ex-presidente da República é reunir o maior número de apoiadores, no intuito de consagrar a maior mobilização popular já ocorrida na Paulista, superando até mesmo os atos de 2016, quando 1,4 milhão de pessoas estiveram presentes na capital de São Paulo pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT).
De acordo com Bolsonaro, que é o principal nome de oposição ao governo Lula, os veículos de imprensa do Brasil e do exterior estarão todos atentos, com olhares fixos para essa mobilização.
Desde a confirmação da convocação, a direita se prepara para fazer uma ampla divulgação da data, com personalidades influentes confirmando presença e incentivando ida aos atos. O espectro político projeta encher todos os 18 quarteirões da Avenida Paulista, o que seria a maior lotação popular já feita no Brasil.
“No último domingo de fevereiro, dia 25, às 15h, estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso: não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja”, declarou o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro.