O presidente Luiz Inácio, o Lula, segue adotando tom político e enviesado em seus discursos, muitas vezes tomados por sentimentos de ódio e de revanchismo.
Em seu segundo ano à frente do Palácio do Planalto, cumprindo seu terceiro mandato, Lula continua se comportando como candidato eleitoral, mesmo já na condição de chefe do Executivo federal.
Nesta quinta-feira (18), ao discursar em solo pernambucano, seu tradicional reduto, Lula radicalizou e subiu o tom contra opositores, chegando a dizer que o ‘inferno’ estaria preparado para quem chegou a fazer acusações ‘mentirosas’ ao seu respeito.
“As pessoas que me acusaram estão apodrecendo porque sabe que mentiram e sabe que o inferno os aguarda por tanta mentira que contaram”, discursou o mandatário.
Em outro momento, Lula atacou os pastores evangélicos. “Os pastores que mentiram sobre mim sabem que não estão falando em nome de uma religião séria ou em nome de Deus. Sabem que estão mentindo. E sabem que Deus está vendo. Eles sabem que Deus sabe. Entretanto, faz parte de um jogo sórdido. De um jogo, talvez, o pior que já vi”, prosseguiu.
Durante as eleições de 2022, a principal bandeira erguida pelo então candidato petista contra o seu principal adversário, o então presidente Jair Bolsonaro (PL), foi a narrativa de que o ‘amor’ venceria o ‘ódio’.
Em suas peças publicitárias, Lula falava em ‘amor’ e ‘união’, pregando a retomada de um país não mais dividido, mas de um processo de reconstrução da civilidade, da cidadania e do eixo democrático no país.
No entanto, apesar das incontáveis promessas, Lula não tem cumprido uma vírgula sequer do que tanto prometeu. Desde que foi declarado vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o petista não parou de radicalizar um só momento.
Com a velha tática lulopetista, de dividir o país entre ‘nós’ e ‘eles’, Lula adota a mesma manobra histórica da extrema esquerda no Brasil e no mundo, mas agora usando termos ligados aos adeptos de Bolsonaro, na tentativa de justificar suas ações contra um grupo político marcado.
O que o presidente da República faz questão de não recordar é o resultado oficializado pelo TSE. Ainda que o cômputo tenha sido em seu favor, o pleito de 2022 foi o mais acirrado da história do país.
Logo, ao se voltar contra o que chama de ‘bolsonarismo’ — Lula, na verdade, está partindo para cima de 58,2 milhões de brasileiros que disseram ‘NÃO’ ao seu retorno ao Palácio do Planalto. Um ‘NÃO’ de forma explícita.
Isso é o que Lula não aceita e tenta esconder de todos, especialmente do seu cercadinho político.