Ao encerrar o ano de 2023, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta uma crise educacional marcada por mil obras paralisadas, destinadas à educação básica, como escolas e creches.
O levantamento, obtido pelo jornal Metrópoles via Lei de Acesso à Informação (LAI), revela que aproximadamente R$ 1,5 bilhão em recursos federais foram alocados para esses projetos, pactuados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em parceria com estados e municípios.
Em meio à paralisação de empreendimentos durante o governo Lula, torna-se evidente a preocupante situação enfrentada pelo setor educacional. O FNDE, vinculado ao Ministério da Educação (MEC) sob a gestão do ministro Camilo Santana, destaca que a execução e conclusão dessas obras são de responsabilidade dos entes federativos.
O crescimento da receita em 4,2% no último mês foi insuficiente diante do expressivo aumento de 20% nas despesas. A disparada foi marcada por gastos adicionais na máquina pública, tornou-se um desafio para a administração fiscal.
O período de janeiro a novembro cravou uma queda de 2,8% na arrecadação, representando quase R$ 50 bilhões a menos nos cofres públicos. Em contrapartida, os gastos totais cresceram em R$ 119,3 bilhões, destacando-se pelos vultosos desembolsos em benefícios previdenciários.
Diante do estouro, o Tesouro Nacional prevê que o governo federal encerrará o ano com um déficit primário de R$ 125 bilhões.