Durante a sessão de promulgação da reforma tributária, uma confusão tomou conta do Congresso Nacional na última quarta-feira (21). Enquanto a oposição externava insultos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava presente na Câmara dos Deputados, o deputado Washington Quaquá (PT-RJ), vice-presidente do PT, dirigiu-se aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usando termos provocativos, como o termo “viadinho”, proferido contra Nikolas Ferreira.
A situação ficou ainda mais tensa quando Messias Donato (Republicanos-ES) buscou intervir para conter a discussão. Durante a tentativa de pacificação, Quaquá agrediu seu colega com um tapa no rosto. Nikolas Ferreira, alvo das ofensas iniciais, denunciou imediatamente Washington Quaquá ao Conselho de Ética, buscando a cassação do mandato do deputado do PT. Enquanto isso, Donato anunciou o registro de um boletim de ocorrência sobre o episódio.
Washington Quaquá, por sua vez, justificou sua atitude, alegando ter sido agredido primeiro e reagido em legítima defesa. “Se me empurrar, dou de novo. A esquerda é muito passiva diante da violência da direita. Comigo bateu, levou”, afirmou Quaquá após o ocorrido.
O esquerdista, que também é vice-presidente do PT, não recebeu pronunciamento do Conselho de Ética do Congresso Nacional até o momento. Em 2023, todos os 19 casos analisados pelo conselho foram arquivados.