O Partido Liberal (PL) e o Partido dos Trabalhadores (PT) estão unidos em uma ação judicial que visa a cassação do mandato do senador Sergio Moro (UB-PR). O processo tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e os partidos apontam abusos em gastos da pré-campanha em 2022.
Na quinta-feira (7), o congressista prestou um depoimento não obrigatório que durou pouco menos de uma hora. Na ocasião, ele respondeu aos questionamentos do juiz do caso, porém se recusou a atender às questões levantadas pelos partidos PL e PT, que estão de olho em seu mandato.
“Eu me sinto agredido e não me sinto confortável em participar de um teatro”, justificou o senador, sobre a recusa em falar com os advogados das siglas. “Não houve abuso. Participei de uma eleição muito difícil, mas foi tudo dentro das regras”, completou o ex-juiz da Lava Jato.
“São ações frívolas do PT, que tem uma animosidade comigo, e, do outro lado, de um candidato que perdeu as eleições e quer ganhar no tapetão”, completou Sergio Moro, em referência ao ex-deputado federal Paulo Eduardo Martins (PL-PR), que ficou em segundo lugar na disputa ao Senado.