Após a conquista nas eleições presidenciais, Javier Milei, a ventilar os nomes que comporão seu Gabinete, prometendo uma configuração radicalmente diferente da administração atual.
Ao Conexão Política, fontes do presidente eleito confirmaram que o direitista deve trabalhar sobre oito pastas: Economia, Justiça, Interior, Capital Humano, Segurança, Defesa, Relações Exteriores e Infraestrutura. Isso, na prática, representa uma redução significativa em comparação com o número atual, que comporta 18 ministérios.
A redução nas áreas ministeriais implica que algumas pastas, que atualmente têm status ministerial, serão transformadas em secretarias. Um exemplo é o Ministério do Capital Humano, que se tornará uma superdependência englobando as secretarias de Desenvolvimento Social, Educação, Saúde e Trabalho. Outras pastas, como o Ministério da Mulher, do Género e da Diversidade, podem ser eliminadas ou ter sua importância reduzida, confirmaram essas fontes. Já a pasta do Meio Ambiente, ainda permanece sem sinalizações.
Até o momento, Milei já nomeou quatro líderes para diferentes áreas, incluindo Diana Mondino como chanceler, Sandra Pettovello como ministra do Capital Humano, Guillermo Francos como ministro do Interior e Guillermo Ferraro como ministro de Infraestrutura. Outros nomes especulados incluem Mariano Cuneo Libarona na Justiça, Carolina Píparo na ANSES e Nicolás Posse como chefe de gabinete.
A área de Economia pode ser liderada por Federico Sturzenegger, enquanto Emilio Ocampo, criador do plano de dolarização libertário, estará à frente do eixo financeiro. As pastas de Defesa e Segurança podem ser lideradas por figuras ligadas à vice-presidente eleita Victoria Villaruel, com o coronel (R) do Exército Argentino, Jorge Vives, sendo uma referência importante.
Milei confirmou ainda a presença de Florencio Randazzo em seu governo, mas o papel de Mauricio Macri na próxima equipe ministerial permanece, por ora, indefinido. O presidente eleito reiterou seu compromisso com uma reforma do Estado, buscando eliminar cargos políticos e centralizar o processo de controle no Chefe de Gabinete, com medidas que devem gerar demissões apenas em cargos políticos, além da reatribuição dos funcionários de carreira do Estado.