Em Israel, hoje é um dia de homenagens às 1.400 vítimas do pior ataque a judeus desde o Holocausto, que ocorreu há um mês, em 7 de outubro. O jornal israelense The Times Of Israel divulgou o programa de eventos em memória das vítimas.
Às 11h, um minuto de silêncio será observado em todo o país, e as autoridades locais baixarão as bandeiras a meio mastro. Cerimônias memoriais também estão programadas em escolas e universidades ao longo do dia.
No final da tarde, as pessoas se reunirão em praças das cidades e áreas centrais para acender velas em homenagem aos soldados e civis que foram mortos.
Em Tel Aviv, um velório para as famílias enlutadas acontecerá a partir das 18h30 no Heichal HaTarbut, oficialmente conhecido como Auditório Charles Bronfman, com apresentação da Orquestra Filarmônica de Israel.
Em Jerusalém, uma manifestação em memória e protesto das famílias enlutadas está marcada para começar às 19h30 em frente ao Knesset. Após a cerimônia, um acampamento permanente será montado do lado de fora do Knesset, liderado pelas famílias enlutadas que exigem um novo governo, de acordo com os organizadores.
O massacre perpetrado há um mês pelo grupo terrorista islâmico Hamas incluiu atos de tortura, mutilação, decapitações e o sequestro de 240 inocentes, a maioria civis, que ainda estão em Gaza. Três brasileiros foram assassinados: Karla Stelzer, Bruna Valeanu e Ranani Glazer
A resposta militar de Israel à ação do Hamas resultou na ocupação contínua da Faixa de Gaza. De acordo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma entrevista à emissora americana ABC, a presença das tropas israelenses no território deve se estender ‘indefinidamente’ por questões de segurança.
Nesse mês de conflito, Israel enfrenta uma guerra adicional no campo da opinião pública global. O grupo terrorista, que controla Gaza desde 2007, tem fornecido narrativas e dados que são difíceis de verificar de forma independente para a imprensa e a ONU.
Muitas vezes, essas informações são reproduzidas sem críticas ou filtros, o que tem contribuído para o aumento das manifestações de antissemitismo em todo o mundo, incluindo nas principais capitais do Ocidente.