Em entrevista ao Conexão Política, o influenciador cristão João Pedro Pugina expressou sua oposição à discussão da legalização do aborto no Brasil. Argumentando com base em fundamentos jurídicos e sociais, Pugina enfatizou a clareza das leis vigentes no país, como a Constituição e o Código Penal, que já estabelecem os parâmetros legais para o aborto.
Os crimes relacionados ao aborto estão categorizados da seguinte forma: 1) provocar o próprio aborto ou consentir que alguém o faça resulta em uma pena de 1 a 3 anos de detenção, envolvendo as gestantes; 2) provocar o aborto em uma gestante sem o seu consentimento implica uma pena de 3 a 10 anos de reclusão; 3) provocar o aborto em uma gestante com o seu consentimento resulta em uma pena de 1 a 4 anos de reclusão.
O influenciador destacou que, além do enquadramento legal, a vontade da população permanece fortemente contrária a qualquer flexibilização das leis relacionadas ao aborto. Citando pesquisas realizadas por institutos tradicionais, Pugina apontou uma rejeição esmagadora da sociedade brasileira à legalização do aborto. Um exemplo notável é a pesquisa “A Cara da Democracia”, conduzida pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), que contou com financiamento de órgãos como CNPq, Capes e Fapemig, e revelou que 79% dos brasileiros se opõem à legalização do aborto.
Conforme João Pedro Pugina, o Supremo Tribunal Federal (STF) está ultrapassando os limites de suas competências ao deliberar sobre a questão do aborto. Ele salienta que “a vida é um direito fundamental que deve ser protegido desde a concepção”.
O publicitário enfatiza o papel desempenhado por várias organizações ao longo dos anos, dedicadas a conscientizar as mães sobre alternativas ao aborto, como a entrega voluntária e a adoção. Além disso, mencionou o envolvimento das igrejas na assistência financeira a mães em situação de baixa renda.
Pugina ressalta ainda que a rejeição à legalização do aborto vai além de questões políticas e ideológicas, sendo uma posição impopular em todo o território nacional e, por consequência, a sociedade civil não aceita a imposição de uma resolução pelo Supremo Tribunal.
Conforme noticiou o Conexão Política, João Pedro Pugina liderou uma manifestação em Araçatuba, interior de São Paulo, que reuniu aproximadamente 300 pessoas e foi a primeira mobilização pró-vida da cidade. Leia a íntegra da reportagem aqui.