O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Israel nesta quarta-feira (18) e abordou durante uma coletiva de imprensa o recente ataque a um hospital na cidade de Gaza, que deixou quase 500 mortos.
Em resposta às perguntas, o presidente expressou sua crença de que Israel não está envolvido no incidente. Ele compartilhou informações de que o Departamento de Defesa dos EUA estava monitorando o lançamento do foguete.
“Fiquei profundamente triste e indignado com a explosão do hospital e, com base no que vi, parece o lançamento foi feito pelo outro lado, não por vocês”, afirmou Biden quando estava ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Enquanto as autoridades palestinas atribuem a responsabilidade do ataque ao governo israelense, informações do setor de inteligência das Forças Armadas de Israel sugerem que houve uma “falha no lançamento de um foguete” disparado por extremistas da Jihad Islâmica.
Os Estados Unidos têm mostrado apoio a Israel após os ataques do Hamas. Eles enviaram dois porta-aviões para a região, o USS Gerald R. Ford e o USS Dwight D. Eisenhower, possivelmente como um sinal de dissuasão ao Irã e ao Hezbollah, que apoiam os extremistas palestinos.
Em seu pronunciamento, a mensagem principal do chefe da Casa Branca foi a de que os EUA estão com Israel e que o país não ficará sozinho. Ele também comparou o maior atentado sofrido pelos Estados Unidos, o 11 de setembro de 2001, aos ataques feitos pelo Hamas.
“Não existe desculpa para isso, ponto final. A brutalidade que vimos seria profunda em qualquer país do mundo, mas aqui, num dia sagrado para os judeus, tornou-se o dia mais triste desde o holocausto. Não vamos ficar de lado e não fazer nada”, discursou.