O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi às redes sociais neste sábado (7) para repudiar os eventos que ele descreveu como “ataques terroristas” direcionados a Israel. Apesar de sua declaração, o petista adotou uma abordagem ambivalente, deixando de mencionar o Hamas, o grupo terrorista responsável pelos trágicos acontecimentos, e ainda defendeu a ideia de criar um Estado palestino com base em critérios de sustentabilidade econômica.
“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, escreveu Lula no X, antigo Twitter.
Essa não é a primeira vez que Lula emite declarações ambíguas em relação a conflitos internacionais. O presidente do Brasil já adotou uma postura semelhante em pelo menos duas ocasiões ao mencionar a invasão russa no território ucraniano.
O ataque ocorrido mais cedo foi caracterizado como uma ofensiva surpresa contra o Estado de Israel, que sofreu mais de 2.200 ataques de foguetes. De acordo com autoridades de Tel-Aviv, já foram confirmadas mais de 100 mortes, incluindo um grande número de civis. Em resposta, o governo israelense ordenou uma série de bombardeios na Faixa de Gaza.